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Como ajudar o seu filho na primeira consulta com o Odontopediatra

  • Foto do escritor: Leonor Patinha
    Leonor Patinha
  • 13 de mar. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de mai. de 2020




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A primeira consulta da criança com o Odontopediatra é muito importante. Idealmente ocorre durante o primeiro ano (após o nascimento do primeiro dentinho) e é feita uma avaliação geral e preventiva, que permite ao mesmo tempo iniciar a adaptação da criança ao médico e ao ambiente clínico. Pode e deve tratar-se de uma consulta tranquila onde, quer os pais, quer a criança se sintam confortáveis e seguros. É o momento ideal para colocar as suas dúvidas. O médico poderá explicar como deve escovar os dentinhos do seu filho por exemplo, ou que tipo de pasta dentífrica usar e fazer a avaliação do Risco Individual de Cárie que tem vários factores em consideração, nomeadamente aqueles que estão relacionados com os hábitos alimentares. Regra geral esta consulta pode demorar cerca de uma hora, pelo que é aconselhável levar consigo alguma coisa que possa distrair o seu filho, enquanto conversa com o médico. A presença de ambos os pais da criança é benéfica em vários sentidos. Por um lado permite que alternem a atenção que é preciso dar à criança enquanto ouvem as explicações do médico e, por outro, facilita a implementação das orientações dadas, uma vez que ambos entendem exactamente como e porquê. É importante que os pais permitam à criança mais crescida mostrar a sua curiosidade pelo gabinete médico-dentário. Da mesma forma é fundamental que se deixem guiar pelo Odontopediatra. É frequente perceber que os pais estão demasiado preocupados com o que a criança está a fazer ou a tocar, mas devem compreender que a equipa médica está atenta e habituada a lidar com essa curiosidade. Por certo não permitirão que a criança se magoe e, por outro lado, a observação do comportamento da criança e o estabelecimento das primeiras regras dentro do gabinete, será muito útil para as consultas futuras. Infelizmente nem sempre se reúnem as melhores condições para a realização da primeira consulta da criança, com um odontopediatra. Pelas mais diversas razões muitos pais marcam essa consulta quando alguma coisa já correu mal. É frequente encontrar associado à marcação da consulta uma nota dizendo qualquer coisa como “criança com muito medo”, “várias tentativas de tratamento sem sucesso” ou “tem dores”. Uma conversa com os pais numa consulta prévia seria a melhor forma de iniciar o tratamento. Sem a presença da criança, os pais podem explicar como correram as experiências anteriores, o que falhou no seu ponto de vista, quais são as suas expectativas actuais. Também ajuda saber antecipadamente algumas das características comportamentais da criança, gostos e interesses. É frequente sentir que os pais se debatem com sentimentos de culpa que muitas vezes os colocam na defensiva. Esta consulta prévia pode e deve contribuir para que tudo isso se transforme num esforço colectivo e concertado, que permita não só tratar a doença actual da criança, como prevenir o aparecimento de novos problemas. Conseguir tudo isto e ao mesmo tempo garantir que a criança adquire confiança no seu médico, ao ponto de se sentir cada vez mais tranquila na cadeira, requer muito trabalho e muita colaboração dos pais. O Odontopediatra deve explicar-lhes como devem agir durante as consultas. Nos primeiros contactos com a criança, todos os pormenores são muito importantes. O Odontopediatra necessita estabelecer com a criança uma relação de proximidade e confiança onde o olhar, o toque e a voz se revestem de uma enorme importância e constituem a base do êxito do tratamento. As interferências dos pais, ainda que bem intencionadas, acabam por interromper o fio condutor do trabalho do médico, atrasando o fortalecimento da relação com o paciente. Concluindo, aquilo que se pede aos pais durante a consulta com o Odontopediatra é que confiem no trabalho do profissional. A presença dos pais pode ser reconfortante para a criança, mas se de alguma forma interferirem, sem que isso lhes tenha sido solicitado pelo médico, podem contribuir para o fracasso de todo o tratamento.






 
 
 

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