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Socorro, o dente de leite não cai e o definitivo já espreita!

  • Foto do escritor: Leonor Patinha
    Leonor Patinha
  • 3 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de dez. de 2020



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Como pais, tudo aquilo que possa causar sofrimento aos nossos filhos, é uma fonte de preocupação e stresse e por vezes, as coisas mais simples, podem tornar-se complicadas. Muitas vezes, a criança não fez ainda nenhuma consulta com o Odontopediatra aos cinco, seis anos, altura em que os primeiros dentes de leite começam a abanar. A maior parte das vezes, este processo natural, constitui um momento de grande excitação, embora as crianças possam reagir de forma totalmente distinta. Algumas mostrar-se-ão perfeitamente tranquilas, enquanto outras podem sentir-se receosas. As primeiras tenderão a contribuir elas próprias para que o dente caia o mais rápido possível (a visita de fada dos dentes é um grande incentivo) e as segundas podem não querer tocar no dente que abana, nem permitir que alguém o faça. Os pais adaptam-se como é óbvio, a ambos os comportamentos, embora eles próprios se dividam também entre a tranquilidade e a ansiedade. Tudo parece correr bem, até ao momento em que alguns dentes definitivos decidem, aparentemente de um dia para o outro, espreitar por trás do dente de leite que ainda não caiu.

Oh desgraça, logo havia de me calhar a mim uma criança com dentes de tubarão! Que coisa terrível!

E a partir deste dia, há uma corrida ao Dr. Google, telefonemas aos avós, aos tios e aos amigos. Procura-se uma resposta à pergunta que se faz entre dentes (literalmente): vai ter que arrancar o dente de leite?

Diria que a maior parte das vezes não vai ser necessário. Se o dentinho de leite já abana um pouco, provavelmente vai precisar de tempo e de alguma “ginástica” (a hora do banho, com as mãos lavadas, é um ótimo momento para isso). E se ajuda, relembro que todos os dias os maxilares do seu filho alargam um pouquinho mais e a língua, sendo um músculo, exerce naturalmente a força necessária para empurrar o dente desarrumado até ao seu lugar.

O mais importante é ter calma e perceber que não se justifica, impedir a criança de fazer a sua adaptação gradual, a um médico e ao ambiente do consultório médico dentário. Por isso, o melhor que pode fazer é levar o seu filho a consultas regulares, com um Odontopediatra da sua confiança e, se ainda não o encontrou, aconselhe-se, pesquise e não tenha receio de colocar as suas dúvidas. Porque o seu filho merece.


Leonor Patinha

(Médica Dentista - Odontopediatria e Ortodontia)

 
 
 

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